«Derrota não nos tira esperança» - Jorge Jesus
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«Derrota não nos tira esperança» - Jorge Jesus
O treinador do Benfica considera que a derrota (0-2) com o Lyon, a segunda na fase de grupos da “Champions”, não compromete a qualificação da equipa.
Considera que esta exibição em Lyon terá sido uma das menos conseguidas desde que está no comando da equipa?
Não, não estou de acordo com isso. Jogámos contra uma boa equipa, que jogou praticamente uma hora com mais um e soube gerir o jogo. Até à saída do Nico [Gaitán] o jogo estava dividido, não havia supremacia de qualquer equipa, apesar de o Lyon já estar a vencer com uma perda de bola que tivemos. Mas não havia ascendente ofensivo. Depois da expulsão, sim, o Lyon soube gerir o resultado e obrigou-nos a correr muito, soube circular a bola e foi-nos desgastando muito fisicamente, de tal forma que só nos últimos minutos conseguimos sair em situações ofensivas, mas por mérito do adversário. Soube gerir e jogar com o que aconteceu no jogo. Jogámos contra uma equipa que na época passada foi à meia-final da Champions e a jogar com mais um jogador foi determinante.
Foi um jogo com muitos passes falhados em relação ao que é costume na equipa...
Sim, tivemos alguns jogadores que normalmente não falham tantos passes na chamada fase de preparação do jogo, também derivado do pressing do Lyon, mas o que importa é que a equipa perdeu. Depois do 2-0 era fundamental não sofrer mais golos porque perder por dois não é o mesmo que perder por três ou quatro. O apuramento também se faz por golos. Esta derrota não nos tira esperança nas possibilidades de sermos apurados. Temos mais três jogos, as duas derrotas que tivemos foram fora de casa e temos nove pontos para disputar. Como disse, o jogo com o Hapoel será determinante.
A expulsão de Gaitán foi determinante?
Retirou todas as nossas possibilidades de recuperar porque ficámos com menos um jogador num sector onde também não temos muitas soluções. Ou seja, não tivemos mais margem de recuperação. De resto, foi no primeiro quarto-de-hora da segunda parte que o Lyon teve mais hipóteses de golo e o Roberto esteve muito bem. Depois, com as alterações equilibrámos a equipa e acabou por ser positivo não sofrermos mais golos.
As contas ficaram mais complicadas com a vitória do Shalke?
As contas que qualquer equipa tem de fazer é tentar ganhar os seus jogos em casa. Neste momento temos mais dois em casa e um fora. O Lyon, com nove pontos, vai ser seguramente a primeira equipa do grupo, nós temos de discutir o apuramento com o Schalke e ainda temos de vencer o Lyon para fazermos os pontos necessários e aí temos todas as possibilidades em aberto.
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